Pintas

Normalmente as pintas têm cor marrom ou preta, são lisas e raramente são salientes. Durante a gravidez ou quando a mulher faz uso de anticoncepcional, ela acaba produzindo mais hormônios e estes estimulam a produção de novas manchas assim como o aumento das já existentes.

Cada indivíduo possui pintas em diferentes lugares, cores e tamanhos, por isso acabam vendo elas como um destaque na sua aparência, algo que os torna únicos e especiais. Entretanto, algumas pessoas podem ter “a pinta” como um incômodo estético; seja por conta de um tamanho muito grande, local em que está inserida e outras características que a marca apresenta.

Na maioria das vezes as pintas não apresentam risco à saúde, mas é importante ficar atento caso ocorra uma mudança de cor, se ela coçar ou sangrar, pois pode ser um indicativo de câncer de pele. Nesses casos procure um dermatologista para uma avaliação e diagnóstico correto. 

A Regra do ABCDE ajuda a identificar pintas suspeitas:

• Assimetria: metade da pinta é diferente da outra.
• Bordas irregulares: contornos mal definidos.
• Cor irregular: pintas que apresentam mais de uma tonalidade.
• Diâmetro: maior que 6mm.
• Evolução: mudança de tamanho, cor ou sintomas como coceira e sangramento.

Tratamento

A dermatoscopia é um exame que, de forma não-invasiva, pode avaliar pintas e prevenir alguns tipos de câncer de pele, diferenciando as pintas benignas das lesões de risco. Hoje em dia ainda tem grande utilidade no rastreamento diagnóstico e evolução de doenças do couro cabeludo.

Portanto, para tirar a pinta é necessário procurar um médico especializado, pois algumas vezes as pintas podem ser um sinal de outro problema: o câncer de pele. 

Vale a pena remover uma pinta benigna?

A pinta benigna não faz mal para quem a possui, se a pessoa quer removê-la é apenas por se incomodar com a aparência que a marca tem. É possível tirar essa pinta, portanto é importante que o indivíduo tenha consciência que após a remoção no lugar da pinta ficará com uma cicatriz.

Por isso, é interessante antes de fazer qualquer coisa analisar o caso, pois a cicatriz pode ficar aparentemente pior que a pinta. Então, a pessoa que já tinha um desconforto estético, acaba não resolvendo o problema, pois se sente mais mal com seu aspecto.

Sendo assim, avalie se realmente aquela pinta te incomoda tanto a ponto de querer remover, e analise junto ao médico como seria o processo de cicatrização.

Como remover uma “pinta”?

Os tratamentos mais comuns para remoção de “pintas” são feitos em consultório médico com anestesia local através das seguintes técnicas cirúrgicas:

• Cirurgia excisional: corresponde à retirada da “pinta” sem margem de segurança. Posteriormente a pele é fechada através de pontos. Os tecidos removidos são examinados ao microscópio, para aferir se foram removidas todas as células. 
• Curetagem e eletrodissecção: usadas em lesões benignas menores, promovem a raspagem da lesão com uma cureta, enquanto um bisturi eletrônico destrói as células cutâneas. Não recomendáveis para “pintas” suspeitas de câncer de pele.
• Cirurgia a laser: remove as células benignas usando o laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Aplicação de feixes de luz (raio laser) sobre a lesão para cortá-la ou vaporizar as células que a compõem. Usada principalmente para retirada de nevos melanocíticos (“pintas”) de aspecto benigno.

Se você tem dúvidas sobre suas pintas, agende uma consulta com a Dra. Joana Barbosa para uma avaliação especializada!