Ácido tranexâmico no tratamento do melasma: o que você precisa saber

Ácido tranexâmico no tratamento do melasma: o que você precisa saber

Quem convive com o melasma sabe que não se trata apenas de uma questão estética. As manchas podem impactar profundamente a autoestima, o bem-estar emocional e a forma como nos enxergamos no espelho. Felizmente, a dermatologia tem evoluído com propostas cada vez mais eficazes e individualizadas. Uma dessas inovações é o ácido tranexâmico.

Esse ácido é um ativo que vem ganhando espaço nas abordagens modernas de tratamento. Mas como ele age? Quais são as formas de uso? E será que ele é indicado para você? Vem descobrir tudo!

O que é o melasma?

O melasma é uma alteração da pigmentação da pele que se manifesta como manchas acastanhadas, geralmente simétricas, e comumente localizadas na testa, bochechas, nariz e buço. Afeta majoritariamente mulheres, especialmente aquelas com maior exposição solar, variações hormonais ou predisposição genética.

Trata-se de uma condição recorrente e crônica, ou seja, mesmo após o clareamento das manchas, elas podem retornar. Por isso, o foco do tratamento deve ir além do clareamento: é necessário controlar os gatilhos e manter uma rotina de cuidado contínuo.

Como o ácido tranexâmico age?

O ácido tranexâmico é um derivado sintético do aminoácido lisina. Ele atua como inibidor da plasmina, substância envolvida na resposta inflamatória da pele — um dos principais gatilhos para o excesso de produção de melanina.

Isso significa que, ao bloquear essa inflamação, o ácido tranexâmico interrompe uma das causas do surgimento das manchas. Ele não é um clareador direto, como a hidroquinona, por exemplo, mas um modulador que age no controle dos estímulos inflamatórios — o que torna seu efeito mais duradouro e menos agressivo.

Além disso, por atuar antes da formação do pigmento, ele é uma ótima opção para peles sensíveis ou pacientes que já usaram clareadores fortes sem sucesso.

Formas de uso do ácido tranexâmico

O ativo pode ser incorporado em diferentes protocolos, e cada forma de uso apresenta vantagens específicas:

Uso tópico

Na versão tópica, o ácido tranexâmico é incluído em cremes, loções ou séruns, muitas vezes manipulados para atender às necessidades da pele de cada paciente. Ele pode ser usado isoladamente ou em associação com outros ativos clareadores, como ácido kójico, niacinamida ou arbutin.

Essa forma é excelente para manutenção e prevenção, sendo segura para uso prolongado. Além disso, é facilmente inserida na rotina diária, desde que acompanhada por protetor solar de amplo espectro.

Injetável intradérmico

A aplicação direta na pele — chamada de mesoterapia ou microinjeção — entrega o ácido tranexâmico em pontos estratégicos da derme. Esse método acelera o clareamento das manchas e permite ação mais localizada, sendo ideal para quem já tentou outros tratamentos sem sucesso.

Os resultados costumam aparecer em poucas semanas, e o protocolo pode ser ajustado conforme a resposta da pele. Mas é importante reforçar: o procedimento deve ser feito por profissionais treinados, com acompanhamento adequado.

Uso oral

Embora menos utilizado, o uso oral vem sendo estudado como alternativa para casos mais resistentes ou com comprometimento mais amplo da pele. Alguns trabalhos científicos mostram melhora significativa do melasma com o uso de doses baixas do ácido tranexâmico por via oral.

Entretanto, essa abordagem exige cautela. Pacientes com histórico de trombose, varizes ou problemas cardiovasculares não devem iniciar esse tipo de tratamento sem avaliação criteriosa.

Como escolher o protocolo ideal?

Cada pele tem sua própria história. Por isso, o tratamento ideal depende de uma análise detalhada: tipo de melasma, fototipo da pele, histórico de tratamentos anteriores, rotina de exposição solar, estilo de vida e possíveis condições clínicas associadas.

Em muitos casos, o ácido tranexâmico é combinado com:

  • Clareadores tópicos para potencializar a ação estética;
  • Antioxidantes orais, que combatem o estresse oxidativo envolvido na pigmentação;
  • Tecnologias dermatológicas, como lasers e luz pulsada, que otimizam os resultados.

O mais importante é que a escolha seja feita por um profissional que conheça bem a fisiologia da pele e as possíveis interações entre tratamentos.

Muito além da estética: um cuidado com propósito

Tratar melasma não significa apagar marcas — mas sim compreender a linguagem da pele, acolher sua sensibilidade e cuidar de suas reações com inteligência. É sobre entender que a beleza nasce da saúde, da constância, da escolha por um cuidado consciente.

O ácido tranexâmico representa uma mudança de paradigma: ele não promete mágica, mas oferece base científica sólida, resultados reais e segurança clínica. É uma ferramenta que respeita o tempo da pele e reforça o que a Dra. Joana sempre diz: não existe estética sem saúde.

Cuide da sua pele com quem entende de verdade

Se você sente que o melasma tem afetado sua rotina ou quer um plano de cuidado mais personalizado, agende sua avaliação com a Dra. Joana. Vamos encontrar juntas a melhor estratégia para que sua pele fique mais saudável, protegida e luminosa — do seu jeito, no seu tempo.

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